sexta-feira, 8 de abril de 2016

Madalena



Madalena andava de pés descalços na estrada de chão com sua saia rodada vermelha, girava faceira quando avistou a multidão. A música percorreu seu corpo ela se pôs a dançar, bem perto da fogueira dançou com o fogo sem se queimar. E foi no acampamento cigano que Madalena achou seu lugar, mas os ciganos já sabiam, comentavam e diziam: Essa moça bonita que vem de longe traz mistério no olhar.

Estrela do oriente que brilha na noite escura, ilumina os caminhos de quem a procura. Foi na beleza da cigana que o homem se perdeu, enfeitiçado pela dança que ela trouxe do apogeu. Entregou seu ouro, entregou sua vida, pra cigana que amou, pra cigana mais bonita, Madalena infinita.

Um comentário:

  1. Belo poema que enaltece a beleza da Madalena - figura marcante em nossa história.
    Abraço.

    ResponderExcluir