sábado, 8 de setembro de 2012

Ensaio sobre a cegueira

Como sempre, eu estou procurando esse espaço para desabafar. Já coloquei isto no Facebook, mas não é a mesma coisa, pois pode não parecer, mas eu dou muito valor ao que os leitores do meu blog pensam das coisas que eu escrevo. Eu acho que tenho no máximo uns 7 leitores, mas são pessoas que eu sei que leem e tentam compreender o que eu escrevo. Bom... É melhor começar logo.
Ontem, sexta-feira dia 7/09/2012, eu assisti ao filme "Ensaio sobre a cegueira". Eu fiquei (ainda estou) muito chocada. As cenas penetraram em mim, parece que eu estive lá. Ninguém pode imaginar, tentar dimensionar, o tamanho do meu choque. Era como se meus nervos e meu estomago estivessem sendo torcidos, meus neurônios se chocando... Enfim uns 10 minutos antes do filme acabar, na última cena de sexo, eu desabei. As lágrimas caíam incontrolavelmente, eu não podia acreditar que depois de tudo... Eu nem consigo explicar. Eu queria que vocês pudessem sentir a força do impacto. Desculpem, acho que eu nem estou pronta para lembrar e refletir. É muito estranho a maneira como isso me atingiu, até agora eu não consigo entender. Vou lhes contar uma coisa eu não suporto traição de qualquer tipo, mentiras deslavadas e esse tipo de coisa. Eu tenho o ser humano como um bicho do bem que a sociedade corrompe, eu não entendo como uma pessoa pode viver com outra por tanto tempo, dizer eu te amo, fazer tudo parecer verdade e de repente trair, desiludir, pisar na outra pessoa como se ela fosse uma barata nojenta. E ainda assim sempre esperar pelo seu perdão. Vou lhes contar outra coisa... É difícil dizer uma coisa dessas, mas tenho que fazer... Eu não sei perdoar. Não é objetivo como parece, depende de uma série de circunstâncias.
Bom, eu gostaria de escrever mais, mas estou sem internet no meu notebook e estou usando o computador da sala, e já tem fila aqui. Obrigada meus amigos.







domingo, 24 de junho de 2012

O Tempo Voa

Comentei outro dia com um amigo: O tempo voa. Percebi que havia esquecido meu blog e me perguntei quando isso aconteceu? Talvez quando eu comecei a trabalhar, ou quando o Matheus veio morar aqui em casa, ou quando troquei de turno na escola, ou quando... deixa pra lá, são tantas coisas. Enfim, eu gostaria de continuar escrevendo, mas além de tudo sinto que perdi o jeito, tudo me atrapalha, a pontuação, o crase, os parágrafos, etc. Eu sei que preciso voltar a praticar, mas se fica quase chato quando é tão difícil fazer algo que era tão legal. ... Já perdi o embalo da carruagem, uns amigos chegaram e... outro dia continuo. Beijos a quem ainda passa por aqui de vez em quando, mesmo que eu não passe mais no blog de ninguém.


Uma das minhas novas ocupações: Nina.

terça-feira, 20 de março de 2012

Agora eu quero ficar longe.

Como diz o título, é hora de deixar para trás as velhas expectativas, depois de um ano tentando salvar algo que sempre esteve perdido, é hora de tornar interessante o que já está perdendo a graça. Mudar o horizonte.
Quero deixar bem claro que não estou falando do meu relacionamento, em geral, mas da pessoa específica. Do Matheus e sua difícil relação com seu próprio futuro. É difícil viver com alguém que não age pelo amanhã (porque pensar ele até pensa, o que falta são atitudes), é complicado perceber que aquele cavalheiro que você nem fazia questão no começo do namoro foi sumindo ao longo dele.


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 ... Sabe as vezes eu vou ficando nervosa, vou ficando frustrada com certas coisas. A gente dá passos em falso desde que nasce, mas eu não me sinto a vontade com isso desde que tomei consciência da minha condição, é como se eu não quisesse abandonar os momentos felizes e ainda assim sou forçada a vê-los indo pra longe sem saber quando eles vão voltar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Se houvessem palavras...

... Pra descrever como uma pessoa vai do inferno ao céu em um segundo. Pra descrever a emoção de recuperar o que você pensou ter perdido pra sempre. Para explicar as razões, as intenções, os impulsos... Se houvessem estas palavras, que pudessem descrever fielmente, explicar corretamente, transcender os sentidos, este blog seria mais completo, menos confuso e talvez não fosse mais meu. É que de repente sou nada e odeio tanto tudo a minha volta, um segundo depois eu sou o que sempre quis ser e amo aquilo que me rodeia, em meio centésimo eu sou a pessoa mais extraordinária do mundo e as coisas que me rodeiam são novas e me amam devotamente. Apaixonada ou amando? Pra sempre ou enquanto durar? Eu não quero amar enquanto durar, eu quero estar apaixonada pra sempre. Eu quero sentir saudade e poder saciá-la com você, Eu quero sentir medo e poder me esconder no seu abraço, quero sentir dor e poder me confortar na tua presença, quero sentir frio e poder me aquecer junto ao teu corpo, quero sentir-me presa e poder me afastar de você, quero me sentir só e poder ir te procurar, quero sentir-me magoada e poder ouvir as tuas desculpas, quero brigar contigo pra curtir muito a nossa reconciliação. Essas são algumas das 1000 coisas que eu quero fazer com você, mas escrever esse texto está entre as 1000 que eu tenho que fazer sem você. Porque infelizmente a gente não pode se unir em um só corpo, um só espírito, uma só laranja, eu preciso adoçar a boca de alguém enquanto você vira suco.

Passada Rápida. 09/03/12

Daqui a pouco ele vai chegar, e eu vou ter que encarar com muita coragem a situação que eu mesma criei. Não sei se foi cedo demais, a verdade é que isso já estava me incomodando há algum tempo. Não estou enjoada dele, não estou entediada, na verdade não posso afirmar com certeza, mas acho que estou insatisfeita. Há algum tempo atrás quando tive meus desentendimentos com a família dele, eu me afastei e ele também procurou me preservar da sua outra vida, aquela que não era comigo. Mas isso fez ele se partir ao meio.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A Palavra Chave é MAGISTÉRIO

Não sei quando foi foi que descobri em mim essa vontade de lecionar, mas sei que já faz algum tempo que eu decidi que o curso que vou fazer quando entrar pra faculdade é: Letras.
Se por um acaso eu descobrir que dar aulas não era bem como eu imaginava ainda tenho por opção ser escritora, tradutora, bibliotecária, etc.
Mas a questão é que hoje, aqui neste trabalho, cada vez que eu disco um número, explico um conteúdo do provedor Terra e tenho certeza de que a pessoa entendeu, eu sinto um gostinho, quase imperceptitível do magistério. É como se com as minhas palavras eu conseguisse colocar uma pessoa no caminho certo. Tem muitos vendedores que enganam os clientes, mas eu não faço isso. A grande questão, o que me faz desanimar durante o meu serviço é que eu não sou uma boa vendedora, por exemplo:  se a pessoa não quer eu não insisto, eu não imploro, eu não gosto de fazer isso.
Eu quero ser professora e deter o conhecimento, ensinar, ajudar, tornar meus alunos pessoas melhores e mais cultas. Quero me sentir importante para eles, quero me sentir a única saída das suas dúvidas mais difíceis (aquilo que a gente não acha nem na internet, mas que temos certeza de que a professora sabe), aquela que mostra o caminho na escuridão da ignorância eu quero, eu preciso, eu vou ser: PROFESSORA.