quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Ciúmes, os Livros e os Loucos

O Ciúmes: Desde semana passada que cresce dentro de mim uma semente de desconfiança. Eu não sei como começou, porque começou, eu só sei que andou fazendo um estrago danado. O que quero dizer com isso é que briguei muito com o meu namorado semana passada e essa semana por causa de ciúmes, bobos ou não, era briga a toda hora! Me cansei disso e ontem a noite eu estava pensando sobre e decidi fazer tudo diferente hoje, ou pelo menos tentar. Ignorei tudo o que antes me faria berrar, foquei nas coisas boas e estava dando tudo certo até que eu fui chamar ele e... Bem, ele disse que eu o fiz passar vergonha, mas quem se sentiu envergonhada fui eu. Bem não importa, mas a paz não durou. E a briga muito menos que a paz. A gente discute,  a gente se entende... e estamos sempre juntos. FOREVER *-*


Os Livros: Semana passada li um livro que se chamava As meninas da Praça da Alfandêga, não lembro quem escreveu. Todo o dia quando estava indo pro colégio, no ônibus, eu pegava meu livrinho querido e ficava viajando na história. Na volta era sagrado ter o livro em mão se não acabava dormindo. E hoje foi o primeiro dia que fui e voltei sem ele. E me senti tão diferente, como se precisasse urgentemente pegar outro livro, pegar um livro bom como aquele pra me fazer companhia. Aconteceu o mesmo com o livro que li nas f'érias: Harry Potter e o Enigma do Príncipe, 510 páginas que eu li em 3 meses. Ganhei ele de natal do Matheus no dia 14 de Dezembro e comecei a ler no mesmo dia. E aquele livro me fez companhia, porque eu não tinha internet, não tinha Tv a cabo, às vezes não tinha nem o Matheus por perto e o livro estava lá cheio de aventuras curiosas do jovem que eu tanto gosto e admiro. E lá na praia na unica semana que fiquei sem o Matheus lá, terminei de ler o livro. Li dia e noite o tempo inteiro, porque livros parecem para algumas pessoas que tomam seu tempo, algumas pessoas acham falta do que fazer ler. Mas eu digo que um bom livro pode ser uma boa companhia que você até vai sentir falta quando acabar.


Os Loucos: Esta semana precisamente ante-ontem começou-se um alvoroço na minha sala de aula no grupo que senta mais a frente. Eles discutiam sobre uma consulta ao psiquiatra que o meu colega ia ter, quando de repente ouvi este diálogo:
- Mas o que tu vai fazer lá?
- Vou conversar, falar dos meus problemas, ele vai me ajudar a chegar nos meus objetivos e me mostrar os melhores caminhos.
Eaí uma menina se meteu:
- Mas isso não é psiquiatra, isso é psicólogo. Psiquiatra é pra louco.


Depois disso não ouvi mais nada e me perdi em pensamentos para tentar explicar pra mim mesma o que acabara de ouvir pois me aquilo me soou mal e eu não entendia porque.
Bem talvez porque eu já tenha ido em vários psiquiatras, psicólogos e médicos do gênero e não me considere louca. Então para ficar mais fácil de entender me propus a seguinte situação:
Eu chegaria na menina e perguntaria:
Me descreva uma pessoa louca.
... 
Independente do que ela dissesse eu diria:


Então você me acha louca? Porque eu faço psicoterapia, já fui em psiquiatras, psicólogos e tudo mais que você julga ser coisa de louco. Eu já tomei remédios, eu já estive depressiva e perturbada, mas nunca achei que fosse louca. Eu só não estava na melhor fase da minha vida. Porque nem sempre eu fui do jeito que fui,  muitas coisas influenciaram o que eu sou hoje, inclusive todos os problemas, os distúrbios e os médicos  que me ajudaram. Então me diga, tenho cara de louca? Você acha que não sei perfeitamente o que faço? E se não soubesse fazer algo, ou fizesse sem saber as conseqüências seria louca então? Ou é louco somente quem vai ao psiquiatra?
Gostaria de dizer isso na cara das pessoas, mas vai ficar parecendo arrogância e que eu estou tentando ser superior. Mas não é nada disso. Eu só queria que as pessoas pensassem um pouco antes de falar, porque se um dia falarem a coisa errada na presença da pessoa errada vai acabar apanhando igual a minha mãe. Escolham bem as palavras na hora de expressar o que querem dizer.

Beijos! Expressem sua opinião aí!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Ladra e os valores atuais

Hoje eu vi, aquela que roubou minhas boas lembranças. Tão feliz, tão segura, namorando, enfim tranquila. Que bom né? Afinal eu jurei que não queria que nem a minha pior inimiga passasse pelo que eu passei e ela com certeza não é minha pior inimiga. Ela apenas me tirou a alegria e a vontade de lembrar do começo do meu namoro. Ela me deu muitas dores de cabeça durante o namoro. E com todas as coisas que já passei por conta desta pessoa, eu aprendi muitas outras. Eu me descobri portadora de uma força interior que jamais descobriria se não fosse posta a prova. Bem, dizem que a vida nos dá apenas aquilo que podemos suportar. Mas eu só não suportei aquela situação como aprendi com ela e vivi o máximo meu sofrimento, minha dor e tirei deles tudo o que consegui.
É claro que naqueles tempos, eu não tinha essa visão superior dos fatos, até porque acredito que a cada dia, a cada minuto que passa nos tornamos mais sábios. E já se passou um ano, eu evoluí muito de lá pra cá, mas eu sei que talvez nunca mais eu passe pela mesma situação, eu tenho que me preparar para o inesperado. O que eu quero dizer é, a sabedoria a gente usa pra tentar acertar em alguma situação inesperada, inédita e não para repetir situações e fazer tudo perfeito. Uma pessoa sábia sabe que o perfeito não existe, e até acha melhor assim. Eu queria ser perfeita, porque ainda não sou sábia o suficiente para rejeitar essa tentadora possibilidade.  

Hei! Eu não acredito que o perfeito existe, mas queria ser perfeita? Afinal o que eu penso?
Eu penso tudo e acabo não pensando nada. Isto se chama "fora de foco". Meu pensamento anda assim ultimamente. Meu foco fixo são os estudos, e agora tem o meu namoro, também está chegando perto da faculdade... Eu nem sei se conseguiria ter outros focos. Eu gosto de me empenhar nas coisas que faço, mas aqui no blog e por aí com outras coisas deveria ser tudo diversão, mas eu não consigo. Não me permito. É difícil entender, mas eu gosto de me dedicar e me superar em tudo e quando não consigo fazer isto acabo ficando chateada. 

Ai, chega de toda essa reflexão chata e confusa. A garota está ótima lá com o namorado novo e eu ótima aqui com o meu. Mas pra falar bem a verdade eu não levo fé no namoro deles... Ninguém hoje em dia, suficientemente normal, namora por mais de 1 ano. E concluí isso ontem após ler na descrição dessa comunidade do Orkut:


Tah havendo uma inversão nos conceitos: os infiéis 


tornaram-se normais e os que continuam dedicando-se 


exclusivamente à pessoa amada, ultrapassados ou caretas. 

Peraí, eh legal então ser tachado o comedor p/os(as) 


amigos(as)?? "

É isso aí, não torço contra ninguém (nem mesmo contra ela, quero mais é que seja feliz bem longe de mim), mas é isso mesmo que está acontecendo e é o que acontece com a maioria dos casais normais de hoje em dia. Ainda bem que eu e o Matheus não somos um casal normal, às vezes, chegamos bem perto, mas nunca conseguimos. xD

Beijos!