Eu estive pensando, a minha vida anda tão calma, sem sobressaltos ou grandes decepções. As coisas finalmente voltaram para o lugar depois da pior turbulência que eu já havia presenciado. Mas como disse o poeta, o sofrimento é a inspiração. E agora nem a música mais linda, soando suavemente sobre os meus ouvidos, nem o canto dos anjos, nada pode me inspirar. E o que eu escrevo agora? Pelo que posso chorar, ou lutar? Só me restaram problemas mundanos. Não tenho mais o mártire da alma, parece que não consigo me acostumar com este arcadismo que estou vivendo. Viver felicidade é realmente maravilhoso, é incrível, mas escrever felicidade é difícil, para mim é quase impossível!
Eu paro, eu recomeço, eu escrevo, eu apago, eu não sei mais o que fazer. Eu não sei sobre o que escrever... E tenho medo que roubem, afinal o plágio está aí é o mais comum na internet. E o que eu posso fazer?
Até tenho uma coisa pra contar, mas também tenho um pouco de medo de falar sobre isso, afinal a maioria das pessoas dizem a mesma coisa sobre isso. Tá é o seguinte, outro dia, uma menina me fez revelações um tanto quanto suspeitas, mas foram coisas horríveis, nojentas. Mas como eu nunca tinha falado sobre o assunto com ninguém do tipo, confesso que fiquei curiosa e continuei falando com a tal menina sobre aquilo. E ao longo da conversa eu fui percebendo que ela queria me induzir a fazer as mesmas coisas que ela. E eu ia desviando o rumo da conversa quando chegávamos no ponto "namoro". Ela ficava o tempo inteiro dizendo "Homem não presta, todos eles traem, todos eles mentem e nós temos que fazer o que eles fazem!". É lógico que eu não concordo com nada disso, mas eu ouvi tudo quieta e aquilo entrou e ficou bagunçando a minha cabeça. Eu sei que o Matheus nunca me traiu, mas fica aquela dúvida: Será que ele nunca vai me trair?
Seja o que Deus quiser, afinal essa dúvida não vai ter fim, mas eu posso ter paz.
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