domingo, 14 de agosto de 2016

O fim de um ciclo

Muitas pessoas não acreditam em signos, ele também não. Mas como explicar essas fases do ano que a gente fica mais conectado mesmo estando tão longe um do outro? Sempre, ali por maio, eu entro na fase de abstinência da presença dele, depois ali por agosto eu consigo superar e fico mais feliz comigo mesma, volto a me enxergar em primeiro plano. Todos os anos desde que nos conhecemos eu vejo esses ciclos se repetirem e não consigo achar uma explicação lógica ou uma maneira de amenizar o que sinto. É bem difícil passar cerca de 3 meses com o coração apertado, um grito preso na garganta, sonhos angustiantes todas as noites, uma vontade de viver uma outra vida, mudar todas as escolhas já feitas... É bem difícil e doloroso. Mas depois vai passando, vai amenizando, o foco muda e os horizontes se expandem. No próximo ano tudo se repete, com um diferencial, também observo um padrão de mudanças nos acontecimentos conforme o ano, seja ímpar ou par. Até 2013 todos os anos ímpares eram anos de muito sofrimento em que várias mudanças ruins aconteciam. Mas em 2013 um fenômeno aconteceu e modificou os ciclos. Os anos ímpares passaram a ser anos de grandes emoções não necessariamente ruins e que com certeza sempre deixaram marcas, os anos pares são sempre anos de estabilidade emocional, tranqüilidade, nada de mudanças e nem fortes emoções. Então, aguardo 2017 e todo seu potencial transformador enquanto aproveito a tranqüilidade de uma fase mais centrada em mim mesma.
PS: Se ele tivesse feito o contato em julho eu certamente sofreria muito mais, ficaria muito mais iludida, perdida e completamente louca talvez. Mas, como só foi acontecer no dia 6 de agosto eu consegui lidar um pouco mais de boa. Fiquei um pouco chocada, criando teorias conspiradoras de que talvez você pudesse ter lido algo aqui, mas depois voltei pra realidade e ignorei todas as paranoias que não me levariam a nenhuma conclusão.

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