terça-feira, 24 de maio de 2011

Afinal como sou? Como devo ser? E como posso ser?


Eu sou calma, mas as vezes quero ser diferente. Eu faço tudo certo, mas as vezes quero fazer algo errado? E porque tenho medo de ser julgada pelo que faço?
Porque gosto tanto de quem sou, mas às vezes queria ser diferente? Porque me acho tão incrível e ao mesmo tempo tão estranha?
Eu não sei, mas eu gosto, eu gosto muito das coisas feitas ao meu modo, mas me sinto insegura ao expor ao mundo aquilo que eu criei, sejam sentimentos, sejam atitudes, idéias ou textos. Sou singular, e gosto. Mas parece tão errado ser singular em um mundo em que todo mundo luta para ser plural, todos querem se enturmar, se visitar compartilhar tudo o tempo todo. Mas eu sou de fases, as vezes quero e outras não, e porque não posso ser assim? Alguém me diz? Porque não posso ir e voltar quando eu quero? E porque quando vejo alguém fazer isto, o julgo mal? Porque julgamos uns aos outros?
São perguntas que envolvem meu modo de ser e de fazer as coisas. Não ter um modo padrão de texto e procurar loucamente por um. Eu me sinto a vontade, é isso deveria ser o que mais importa. Porque não viver a vida mais a vontade consigo mesmo? Eu fico me perguntando, porque sermos eu e você o tempo inteiro? Todos deveríamos ter uma salinha com um terapeuta nos esperando com seus olhos de preocupação, seus ouvidos atentos a cada detalhe, suas palavras... quase consoladoras. Mas quem tem a coragem de voltar a trás e escrever toda a sua vida? E se errar, voltar e escrever de novo, e de novo, e de novo e outra vez. Onde estaria a graça? Sim teria graça por um bom tempo, mas se você ficasse voltando e voltando e acabasse se perdendo nisso? Afinal nesta hipótese de que você teria controle de tudo, nessa hipótese mesmo, onde tudo acontece, porque você não poderia se dar mal?

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