Faz algum tempo que não apareço por aqui. Mas hoje, Quinta-feira, 00:35
hrs, 24 de Janeiro, eu resolvi escrever. Talvez por que esteja me sentindo
sufocada. O resultado que vai mudar a minha vida vai sair em algum dia entre
hoje, amanhã e depois de amanhã. Se eu fracassar, quero me lembrar desse
momento, o momento em que eu estava escrevendo isso, quando eu ainda não sabia
que tinha fracassado. Se eu conseguir, quero agradecer todos os dias da minha
vida à Deus por me permitir realizar um dos meus grandes sonhos: Ser uma
Dentista. Eu falo nisso desde que tinha 7 anos, quando eu soube o que
significava ter uma profissão, quando eu fui pela primeira vez no Hospital da
PUC aqui em Porto
Alegre. Desde esse dia eu quero ser dentista. Muita gente,
nesse meio tempo, disse que eu não conseguiria, que essa faculdade era muito
cara, mesmo sendo em uma federal. Era muito difícil, mesmo que eu me
esforçasse. Eu não conseguiria. E nesses próximos dias eu vou saber se consegui
ou não. Ninguém aqui em casa está percebendo, pois eu tenho passado os dias de
verão em frente ao computador vivendo em um universo paralelo chamado fake.
Algo que eu uso pra expressar uma outra personalidade, fugir do mundo real
quando as coisas ficam feias. Uma válvula de escape. Todos deveriam ter uma.
Estava lendo uns posts antigos e percebi que há mais ou menos um ano atrás eu travei uma guerra contra uma doença, contra uma família e contra um cara que estava fingindo ser o Matheus. E eu venci. E estou aqui hoje pra contar isso pra vocês. Eu sou uma vencedora vocês sabiam? Mesmo que eu fracasse agora, nessa nova guerra, nada mudará o fato de eu ser uma vencedora de uma outra guerra. O Matheus mora comigo, a minha família é perfeita. Eu tenho todos que amo e todos que me amam ao meu redor. Não há brigas ou mágoas, não há nada do que reclamar. É o paraíso. Mas eu ainda choro, por que ainda estou crescendo como pessoa, ainda não me tornei uma adulta, mas sei que isso está acontecendo aos poucos e cada provação que eu tenho que passar, para me tornar uma mulher, deixa uma marca em mim. As vezes eu não tenho paciência com os outros, nem comigo mesma. As vezes, quando escuto músicas que me despertam algum tipo de sentimento, bom ou ruim, e isso me faz querer gritar. Toda a mudança de fase é complicada, mas à medida que vamos amadurecendo, os efeitos colaterais ficam mais suaves e nós nos acostumamos com isso, esse massacre da alma. É como se destruir para poder assumir uma nova forma. É o que eu farei em alguns dias, eu me destruirei e assumirei uma nova forma, uma nova postura diante da vida.
Estava lendo uns posts antigos e percebi que há mais ou menos um ano atrás eu travei uma guerra contra uma doença, contra uma família e contra um cara que estava fingindo ser o Matheus. E eu venci. E estou aqui hoje pra contar isso pra vocês. Eu sou uma vencedora vocês sabiam? Mesmo que eu fracasse agora, nessa nova guerra, nada mudará o fato de eu ser uma vencedora de uma outra guerra. O Matheus mora comigo, a minha família é perfeita. Eu tenho todos que amo e todos que me amam ao meu redor. Não há brigas ou mágoas, não há nada do que reclamar. É o paraíso. Mas eu ainda choro, por que ainda estou crescendo como pessoa, ainda não me tornei uma adulta, mas sei que isso está acontecendo aos poucos e cada provação que eu tenho que passar, para me tornar uma mulher, deixa uma marca em mim. As vezes eu não tenho paciência com os outros, nem comigo mesma. As vezes, quando escuto músicas que me despertam algum tipo de sentimento, bom ou ruim, e isso me faz querer gritar. Toda a mudança de fase é complicada, mas à medida que vamos amadurecendo, os efeitos colaterais ficam mais suaves e nós nos acostumamos com isso, esse massacre da alma. É como se destruir para poder assumir uma nova forma. É o que eu farei em alguns dias, eu me destruirei e assumirei uma nova forma, uma nova postura diante da vida.
Atualmente.